Alexandre o Grande, biscoitos gregos e Bach
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No ano de 365 ac nascia a 21 de Junho, Alexandre III (o Grande) da Macedónia. Embora esta data de 21 não faça a unanimidade, o certo é que ela é singular, pois representa o momento em que no hemisfério onde nasceu Alexandre, o Sol está mais tempo no firmamento, ou seja é o Solstício "de Verão". Com o calor que já se faz sentir neste 1º dia de Verão, bem me apetecia estar de férias à beira-mar, de preferência numa ilha grega comendo biscoitos de amêndoa. Mas ... a ilha grega não está à mão de semear.
Porém, estes biscoitos estão! Acabo de comer alguns dos que Garda, (minha mulher) fez ontem. Esta receita muito antiga, viajou da Grécia até ao Porto Grande no Mindelo e acabou por ser trazida para a cozinha de minha casa, onde foi retocada por Garda. NB: existe uma outra versão desta receita de biscoitos gregos, chamados também de Kurabie, mas que têm outro gosto (devido ao cognac, às gemas e à baunilha). Se há momentos, onde o sublime do gosto, advém da mistura multi-sabores, também os há, onde a intensidade gustativa provém da simplicidade da mistura dos ingredientes vedeta (neste caso as amêndoas torradas, a manteiga e o açúcar)
Quem sabe após suas campanhas, o grande Alexandre, não se consentia a pequenos prazeres gustativos, saboreando biscoitos de amêndoa como estes:
Biscoitos gregos com o toque especial de Garda
- 100g de amêndoas (com peles) torradas e moídas
- 125 g de açúcar pilé
- 250 g de manteiga
- 500 g de farinha de trigo
Misture (incorpore) o açúcar e a manteiga à amêndoa torrada e moída (grão fino) e depois de bem ligados, junte aos poucos a farinha de trigo. Em seguida deite a massa sobre uma superfície lisa e com um rolo, abra a massa até obter uns 4 mm de espessura. Recorte biscoitos em forma de meia-lua e coloque-os num tabuleiro forrado de papel vegetal untado de manteiga. Leve ao forno por alguns minutos (até ficarem com um tom amarelo-torrado). Retire os biscoitos do tabuleiro e polvilhe abundantemente com açúcar pilé. Disponhe-os a seu gosto, num prato de servir.
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Bem, vou agora comer mais alguns biscoitos, ao som de Johann Sebastian Bach, neste dia sublime em que meu filho Mauro vai receber sua fita de finalista do liceu e em que se comemora o aniversário do nascimento de um dos filhos (este) do mais brilhante compositor da vasta família Bach, a maioria músicos de renome. Mas, não fiquem com ciúmes, aqui vos ofereço a Ária que vou ouvir, (a primeira de J.S.Bach que ouvi de um disco em vinil, a mim oferecido aos 9 anos) fantàsticamente interpretada por Sarah Chang a não menos fantástica e linda violinista americano-coreana, actualmente reconhecida através do Mundo, como: "...one of classical music’s most captivating and gifted performers. One of the most remarkable violinists of any generation..."[in: IMG Artists, 2008]
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sinto-me: